Renner indeniza em R$100 mil funcionária que sofreu racismo
A Renner foi condenada a pagar uma indenização por danos morais no valor de 100 mil reais a uma funcionária que alegou ter sofrido ataques racistas que fizeram com ela desenvolvesse transtorno psiquiátrico.
A decisão da juíza do trabalho Glaúcia Alves Gomes, titular da 7ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, entendeu que ficou configurada a doença ocupacional e a omissão da empresa diante do ocorrido.
A mulher trabalhava como fiscal de uma loja da rede em um shopping no Rio de Janeiro desde o final de 2017. Em agosto de 2018, ela teria sofrido ataques racistas por parte de uma colega de trabalho que tinha as mesmas atividades que as suas. Ainda de acordo com ela, a empresa não tomou providências sobre o caso e, logo após o ocorrido, teria desenvolvido um transtorno misto ansioso e depressivo.
Uma testemunha ouvida nos autos confirmou a narrativa da vítima, e disse, inclusive, ter acompanhado via rádio transmissor as ofensas racistas. A testemunha também comentou como eram pesados os xingamentos, como “negra filha da p*, vou te matar, você está brincando comigo, crioula” , que teriam começado “do nada”.
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